quinta-feira, 10 de março de 2016

Projeto Engenharia Ambiental em Ação

O projeto Engenharia Ambiental em ação é um grupo de pesquisa formado por alunos do curso de Engenharia Ambiental da UEMS, sob orientação do Professor Dr. Laércio Alves de Carvalho e alunos da Pós-graduação em Recursos Naturais, tem como finalidade desenvolver projetos de iniciação cientifica e extensão, além de proporcionar aos acadêmicos a realidade do que é visto em sala de aula e contato com a sociedade.
O PRAD (Projeto de recuperação de áreas degradadas) do córrego Laranja Doce é uma das ações promovidas pelo projeto, e que objetiva contribuir positivamente no estudo e desenvolvimento de tecnologias inovadoras relacionadas à prevenção, mitigação ou minimização de toda alteração do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente afetam a saúde e o bem estar da população. Além disso, busca contribuir na educação de crianças, jovens e adultos transformando-os em cidadãos mais preocupados com os  problemas ambientais e que busquem a conservação e preservação dos ecossistemas. Além deste, outros projetos têm sido desenvolvidos pelo grupo, tais como:

Projetos de Iniciação Cientifica


Avaliação do banco de Sementes para fins de restauração ecológica
Acadêmica: Larissa de Castro Sales
O projeto é desenvolvido no município de Rio Brilhante-Ms na usina Biosev, e tem como principal objetivo analisar a capacidade do banco de sementes de restaurar as áreas estudadas. Para isso foram escolhido 3 áreas (REC 1, REC 2, MATA), sendo duas em restauração ecológica, após todo o procedimento de coleta do solo e serapilheira, as amostram foram levadas para a próxima etapa que acontece na UEMS, que seria a contagem das plântulas que emergiram, para posteriormente ser analisadas e identificadas de acordo com seu morfotipo.


Atributos microbiológicos do solo de áreas em restauração ecológica
Acadêmica: Amanda Verga Brumatti
Trabalho conduzido no município de Rio Brilhante-MS, e tem por finalidade avaliar as alterações nos atributos microbiológicos do solo, em razão da conversão da vegetação nativa por sistemas agrícolas, diagnosticando a qualidade do solo de áreas em restauração ecológica. Para isso serão, cinco áreas em restauração ecológica (REC1 a REC 5), uma área de testemunha identificada como MATA e uma área em cultivo de cana-de-açúcar (CN), o solo será coletado em duas profundidades (0,0 - 0,10 cm e 0,10 – 0,20 cm), posteriormente serão armazenados corretamente e encaminhados para o laboratório de microbiologia da Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados, MS.

Monitoramento dos atributos químicos do solo de áreas em restauração ecológica.
Acadêmica: Rebeca Assunção Zacarias
O objetivo deste trabalho foi monitorar os atributos químicos do solo nas áreas em restauração ecológica, que tornar-se cada vez mais importante dentro do estado Mato Grosso do Sul e no país. O trabalho foi desenvolvido no municio de Rio Brilhante- Ms, são sete áreas ao todo, sendo cinco áreas em restauração ecológica (REC 1 a REC 5), uma de testemunha (MATA) e por fim, uma área com plantação de cana-de-açúcar (CN). Foram coletadas amostras de solo, quatro repetições por área e camada, sendo duas profundidades (0,0 – 0,10 cm e 0,10 – 0,20 cm).

Avaliação de espécies regenerantes de um fragmento de floresta estacional semidecidual em restauração ecológica.
Acadêmica: Isabella Hananda Salmazio Sales
O principal objetivo deste trabalho é avaliar o potencial de restauração de um fragmento degradado as margens do Córrego Laranja Doce no município de Dourados- Ms. Para povoamento florestal dos indivíduos regenerantes realiza-se através de amostragens aleatórias em cinco parcelas de 1x1 m na área em restauração ecológica, além de identificar todos os indivíduos dentro do espaço amostral e classificar de acordo com seus grupos ecológicos correspondentes.

Projetos de extensão


Caracterização e revegetação de área degradada em fragmento de transição mata atlântica/ cerrado.
Acadêmico: Odiney Espinola
O objetivo é realizar a caracterização e revegetação da área de preservação permanente do Conjunto Habitacional Estrela Hori no município de Dourados-Ms. O trabalho basicamente será regido em três etapas principais.
Primeiramente será realizada a caracterização da área, posteriormente seleção das mudas e adubação e por fim, plantio de mudas.

Percepção Ambiental dos moradores do Canaã II no município de Dourados
Acadêmico: Lucas Soares
O objetivo central do projeto é sensibilizar de maneira clara e objetiva moradores que residem no Canaã II, assuntos relacionados ao meio ambiente, isso será feito através de palestras e ações de educação ambiental.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

SITE DISPONIBILIZA LISTA DE MUDAS NATIVAS

     
     
     Site criado pelo Instituto Brasileiro de Florestas (IBF) fornece uma lista de mudas nativas para diversas regiões e biomas do país, inclusive para o Cerrado. Essa iniciativa poderá servir de banco de dados para estudos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. Bem como, fornecer compras de mudas e sementes.
      O IBF é uma empresa focada na restauração e proteção das florestas brasileiras. Fundada em 2006 pela família Aquino, atualmente congrega a maior rede de produção de mudas florestais nativas, localizada em São Paulo, Paraná e Santa Catarina, produzindo mais de 18 milhões de árvores do bioma Mata Atlântica e Cerrado para todo o país. O IBF também ajuda empresas e proprietários rurais na criação de florestas com fins conservacionistas, o que contribui para a preservação da biodiversidade, conservação dos recursos hídricos e no sequestro de carbono.
     A lista de espécies nativas pode ser conferida no site: http://www.mudasnativas.org/mudas-nativas-do-cerrado/
       Para maiores informações, contate-os: contato@ibflorestas.org.br
     Link do livro "Referencial dos conceitos e ações de restauração florestal" está disponível em: http://www.pactomataatlantica.org.br/pdf/referencial-teorico.pdf

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Desenvolvimento do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) nas margens do córrego Laranja Doce.



No ultimo sábado (01), acadêmicos de Engenharia Ambiental, juntamente com Elaine Novak (aluna de pós-graduação) e o professor Laércio Alves de Carvalho, continuaram o trabalho de recuperação que está sendo realizado na área do córrego Laranja Doce. Há dois anos, esta área vem sendo acompanhada pelos alunos, para que possam colocar em prática técnicas absorvidas em sala de aula.
A técnica de recuperação de áreas degradadas é lenta. Até agora foram plantadas em torno de 200 mudas, em que essas precisam do acompanhamento dos alunos. Esse acompanhamento é necessário devido, principalmente, a necessidade de coroamento das mudas, que consiste na limpeza em torno delas para que as outras plantas não interfiram em seu desenvolvimento.
 Nesse dia, a TV Morena (filiada da Rede Globo) registrou o trabalho feito pelos acadêmicos para uma reportagem a nível regional. Além disso, a presidente do bairro Cohafaba lll Plano, Raquel Espindola, foi ao local prestigiar o progresso do trabalho realizado. Apesar de lento como dito anteriormente, é possível notar algumas evoluções, principalmente, na sensibilidade da comunidade que reside em torno do local em relação à preservação da área. Isso ocorre, pois, a cima de tudo, o local é uma área em que a comunidade frequenta ou pode frequentar, sendo isso uma das principais idéias do projeto em andamento, com pretensão de criação de um centro de educação ambiental.
 Estando mais próximos da natureza, o bem estar da comunidade é melhorado tendo em vista também o conhecimento que pode ser adquirido através da diversidade de espécies de árvores locais, além de aprenderem e acompanharem de perto a evolução de uma área em recuperação.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Estudantes da UEMS recuperam córrego Laranja Doce

        

        Acadêmicos do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), juntamente com outros colaboradores, têm desenvolvido um trabalho com a perspectiva de mudar a situação de descaso com o Laranja Doce, importante córrego local.
        As intervenções coordenadas pelos professores Laércio Alves de Carvalho e Vinicius de Oliveira já promoveram atividades diversas, como o plantio de mudas nativas, limpeza e paisagismo em um dos pontos do córrego.
        Outro exemplo que atesta a preocupação do meio acadêmico para com este corpo hídrico tão essencial para a cidade é o trabalho desenvolvido por acadêmicas de doutorado do Programa de Pós Graduação  em Recursos Naturais da UEMS, Elaine Novak e Thayne Danieli Schmidt, que objetiva realizar o diagnóstico e recuperação ambiental do Laranja Doce, desde sua nascente, localizada na aldeia de Dourados, até sua foz onde desagua no Rio Brilhante, localizada já no município de Douradina. Neste projeto, a colaboração da população tem sido fundamental para o desenvolvimento do trabalho acadêmico.
       "O córrego Laranja Doce representa para a cidade de Dourados um recurso natural fundamental para o equilíbrio ecológico do município e manutenção da qualidade do ar no município", informa Laércio de Carvalho. Apesar de não ser devidamente valorizado e preservado pela população local, o afluente tem grande importância, pois os resquícios de mata ciliar presentes ao entorno do córrego ajudam na manutenção da temperatura local, além disso, estudos comprovam que as grandes fornecedoras de oxigênio para o planeta, são as algas, elementos estes presentes nos mais diversos ecossistemas aquáticos, inclusive no Laranja Doce.
        É necessário que o Córrego Laranja Doce, seja valorizado pela população. Por estar localizado em local estratégico, seria de grande valia tornar as áreas em preservação em centros de convivência ecológicos, com áreas de lazer e descanso para a população, propiciando um lugar agradável, com ar fresco e puro, para que a família douradense aprecie e valorize um local aconchegante com contato direto com a natureza.
        Para que isso se torne realidade, a UEMS prossegue com a continuidade dos trabalhos voltados para a preservação do Laranja Doce e destaca que o comportamento da população para a melhoria e a desintoxicação de Dourados, para que ele continue fornecendo o oxigênio, elemento vital a todas as espécies.
Fonte:https://www.douradosgora.com.br/brasil-mundo/meio-ambiente/estudantes-da-uems-recuperam-corrego-laranja-doce

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Pesquisas da UEMS beneficiam o agronegócio em MS


Muitas pesquisas que beneficiam o agronegócio de Mato Grosso do Sul são realizadas pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), onde os alunos de agronomia, zootecnia e engenharia florestal desenvolvem projetos com os produtos para aumentar a produtividade, aliando sustentabilidade e ganhos econômicos.
Este foi o foco da entrevista concedida pelo doutor em solos e nutrição de plantas, engenheiro agrônomo e professor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho, ao jornal O Estado de Mato Grosso do Sul, no caderno de Agronegócios da última segunda-feira, 25/11. Na matéria o professor explicou o trabalho feito pelos acadêmicos e os projetos que são desenvolvidos durante o curso.
O pesquisador disse que a Universidade trabalha com diversas áreas de pesquisa, desde a agricultura familiar até cadeias produtivas do agronegócio de Mato Grosso do Sul. Também destacou o programa Rio de Leite, que foi vencedor do prêmio de Gestão Pública de 2013.
O Rio de Leite nasceu de uma pesquisa feita nas regiões de Aquidauana e Anastácio, pois lá a produção leiteira estava bem abaixo da média nacional. Os alunos pesquisaram e hoje, com o programa, a produção aumentou juntamente com a qualidade. “O programa tem parceria com o Leite Forte do governo estadual que prevê a produção de embriões de bovinos da raça Girolando com genética leiteira superior e totalmente adaptados às condições climáticas do Estado. Também a capacitação de produtores, por meio de dias de campo, palestras e cursos, para que as tecnologias produtivas, em especial da nutrição, alimentação do rebanho leiteiro e técnicas reprodutivas, possam ser visualizadas e replicadas pelos produtores de leite”, afirmou.
Este programa, desenvolvido pela UEMS, já trouxe vários resultados positivos nos municípios atendidos: Anastácio, Aquidauana, Camapuã, Campo Grande, Ivinhema, Nioaque, Nova Andradina, Sidrolândia e Terenos.

Para visualizar a entrevista na íntegra acesse: http://oestadoms.websiteseguro.com/flip/agro/24-11-2014/04.pdf

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Greenpeace denuncia carregamento de madeira na Europa

Um navio de carga com madeira da Amazônia foi surpreendido no dia 06/11/2014 por ativistas do Greenpeace quando se aproximava do Porto de Roterdã, na Holanda. A madeira a bordo foi exportada pela serraria Rainbow Trading - uma das serrarias denunciadas pela organização ambientalista por receber e comercializar madeira ilegal. Os ativistas estenderam uma faixa com a mensagem: "Chega de madeira ilegal". A carga, comprada pela comercializadora belga Leary Produtos Florestais, é destinada para as empresas Lemahieu e Omnipex, também da Bélgica.
O Greenpeace pede às autoridades europeias o cumprimento da EUTR (European Union Timber Regulation) - a legislação que proíbe a importação de madeira ilegal para o mercado europeu. De acordo com a EUTR, empresas da União Europeia estão proibidas de importar madeira ilegal e são obrigadas a adotar medidas adicionais para garantir a origem da mercadoria que estão comprando.

Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Greenpeace-denuncia-carregamento-de-madeira-na-Europa/

ONG's pedem cancelamento de licenciamento de Porto na Bahia

Em documento público, chamado "Carta de Ilhéus sobre o Porto Sul", organizações e cidadãos denunciam os rumos que o país pode tomar com o enfraquecimento das instituições públicas e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) nas análises de projetos de licenciamento ambiental de grande impacto e solicitam das autoridades o imediato cancelamento do projeto do Porto Sul, na Bahia.
O polêmico projeto é parte do Projeto Pedra de Ferro, empreendimento mineral da Bahia Mineração, uma empresa da Eurasian Natural Resources Company, sediada no Cazaquistão e com atuação na África Ocidental, na República do Congo. O empreendimento privado pretende implantar na Ponta da Tulha, em Ilhéus, um porto vinculado a um mineroduto e a uma jazida mineral localizada no sertão baiano, na cidade de Caetité.
A fundação SOS Mata Atlântica apoia as organizações civis e as comunidades da região na luta contra a implantação desse projeto na forma como foi concebido e tem sido avaliado. Segundo Mario Mantovani, diretor de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, o estudo de impacto ambiental elaborado para o processo de licenciamento do Porto Sul deveria ser precedido de uma avaliação estratégica mais ampla por parte do Poder Público. O estudo atual é insuficiente e frágil para mensuração dos impactos cumulativos das diversas atividades que envolvem a implantação desse porto privado sobre os diferentes ecossistemas - mangues, restinga, Mata Atlântica, corredor ecológico e ambientes marinhos - além das consequências da sua localização no meio da Costa do Cacau.
"Ficamos indignados com a postura tímida e reativa do Ibama, que não deu atenção aos alertas e os anseios da sociedade. O órgão desconsiderou as fragilidades do projeto e dos estudos elaborados pelo empreendedor, no sentido de garantir proteção aos patrimônios naturais do país, além do fato de as instituições governamentais se posicionarem ao lado do empreendedor privado, em detrimento da parte mais frágil, a sociedade e a natureza".
Apesar das críticas e dos questionamentos técnicos que têm sido levantados pela sociedade e comunidade científica desde 2008, o projeto recebeu aprovação parcial do Ibama e é objeto de ações civis públicas.  “Milhões de pessoas que acompanham o processo de licenciamento ambiental desse projeto no Sul da Bahia e no Brasil estão estarrecidos com os rumos que o país pode tomar com este modelo de gestão, que despreza a natureza biodiversa e as políticas públicas do próprio Estado Brasileiro”, escrevem as organizações.

Fonte: http://www.sosma.org.br/101252/ongs-pedem-cancelamento-de-licenciamento-porto-sul-na-bahia/#sthash.kF4szfXJ.dpuf