terça-feira, 25 de novembro de 2014

Pesquisas da UEMS beneficiam o agronegócio em MS


Muitas pesquisas que beneficiam o agronegócio de Mato Grosso do Sul são realizadas pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), onde os alunos de agronomia, zootecnia e engenharia florestal desenvolvem projetos com os produtos para aumentar a produtividade, aliando sustentabilidade e ganhos econômicos.
Este foi o foco da entrevista concedida pelo doutor em solos e nutrição de plantas, engenheiro agrônomo e professor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho, ao jornal O Estado de Mato Grosso do Sul, no caderno de Agronegócios da última segunda-feira, 25/11. Na matéria o professor explicou o trabalho feito pelos acadêmicos e os projetos que são desenvolvidos durante o curso.
O pesquisador disse que a Universidade trabalha com diversas áreas de pesquisa, desde a agricultura familiar até cadeias produtivas do agronegócio de Mato Grosso do Sul. Também destacou o programa Rio de Leite, que foi vencedor do prêmio de Gestão Pública de 2013.
O Rio de Leite nasceu de uma pesquisa feita nas regiões de Aquidauana e Anastácio, pois lá a produção leiteira estava bem abaixo da média nacional. Os alunos pesquisaram e hoje, com o programa, a produção aumentou juntamente com a qualidade. “O programa tem parceria com o Leite Forte do governo estadual que prevê a produção de embriões de bovinos da raça Girolando com genética leiteira superior e totalmente adaptados às condições climáticas do Estado. Também a capacitação de produtores, por meio de dias de campo, palestras e cursos, para que as tecnologias produtivas, em especial da nutrição, alimentação do rebanho leiteiro e técnicas reprodutivas, possam ser visualizadas e replicadas pelos produtores de leite”, afirmou.
Este programa, desenvolvido pela UEMS, já trouxe vários resultados positivos nos municípios atendidos: Anastácio, Aquidauana, Camapuã, Campo Grande, Ivinhema, Nioaque, Nova Andradina, Sidrolândia e Terenos.

Para visualizar a entrevista na íntegra acesse: http://oestadoms.websiteseguro.com/flip/agro/24-11-2014/04.pdf

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Greenpeace denuncia carregamento de madeira na Europa

Um navio de carga com madeira da Amazônia foi surpreendido no dia 06/11/2014 por ativistas do Greenpeace quando se aproximava do Porto de Roterdã, na Holanda. A madeira a bordo foi exportada pela serraria Rainbow Trading - uma das serrarias denunciadas pela organização ambientalista por receber e comercializar madeira ilegal. Os ativistas estenderam uma faixa com a mensagem: "Chega de madeira ilegal". A carga, comprada pela comercializadora belga Leary Produtos Florestais, é destinada para as empresas Lemahieu e Omnipex, também da Bélgica.
O Greenpeace pede às autoridades europeias o cumprimento da EUTR (European Union Timber Regulation) - a legislação que proíbe a importação de madeira ilegal para o mercado europeu. De acordo com a EUTR, empresas da União Europeia estão proibidas de importar madeira ilegal e são obrigadas a adotar medidas adicionais para garantir a origem da mercadoria que estão comprando.

Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Greenpeace-denuncia-carregamento-de-madeira-na-Europa/

ONG's pedem cancelamento de licenciamento de Porto na Bahia

Em documento público, chamado "Carta de Ilhéus sobre o Porto Sul", organizações e cidadãos denunciam os rumos que o país pode tomar com o enfraquecimento das instituições públicas e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) nas análises de projetos de licenciamento ambiental de grande impacto e solicitam das autoridades o imediato cancelamento do projeto do Porto Sul, na Bahia.
O polêmico projeto é parte do Projeto Pedra de Ferro, empreendimento mineral da Bahia Mineração, uma empresa da Eurasian Natural Resources Company, sediada no Cazaquistão e com atuação na África Ocidental, na República do Congo. O empreendimento privado pretende implantar na Ponta da Tulha, em Ilhéus, um porto vinculado a um mineroduto e a uma jazida mineral localizada no sertão baiano, na cidade de Caetité.
A fundação SOS Mata Atlântica apoia as organizações civis e as comunidades da região na luta contra a implantação desse projeto na forma como foi concebido e tem sido avaliado. Segundo Mario Mantovani, diretor de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, o estudo de impacto ambiental elaborado para o processo de licenciamento do Porto Sul deveria ser precedido de uma avaliação estratégica mais ampla por parte do Poder Público. O estudo atual é insuficiente e frágil para mensuração dos impactos cumulativos das diversas atividades que envolvem a implantação desse porto privado sobre os diferentes ecossistemas - mangues, restinga, Mata Atlântica, corredor ecológico e ambientes marinhos - além das consequências da sua localização no meio da Costa do Cacau.
"Ficamos indignados com a postura tímida e reativa do Ibama, que não deu atenção aos alertas e os anseios da sociedade. O órgão desconsiderou as fragilidades do projeto e dos estudos elaborados pelo empreendedor, no sentido de garantir proteção aos patrimônios naturais do país, além do fato de as instituições governamentais se posicionarem ao lado do empreendedor privado, em detrimento da parte mais frágil, a sociedade e a natureza".
Apesar das críticas e dos questionamentos técnicos que têm sido levantados pela sociedade e comunidade científica desde 2008, o projeto recebeu aprovação parcial do Ibama e é objeto de ações civis públicas.  “Milhões de pessoas que acompanham o processo de licenciamento ambiental desse projeto no Sul da Bahia e no Brasil estão estarrecidos com os rumos que o país pode tomar com este modelo de gestão, que despreza a natureza biodiversa e as políticas públicas do próprio Estado Brasileiro”, escrevem as organizações.

Fonte: http://www.sosma.org.br/101252/ongs-pedem-cancelamento-de-licenciamento-porto-sul-na-bahia/#sthash.kF4szfXJ.dpuf

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Nova Ação Ambiental no Córrego Laranja Doce



Foi realizada no Sábado, 18/10, na Área de Preservação Permanente do Córrego Laranja Doce, uma ação ambiental dos acadêmicos de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul.
A ação contou com a ajuda do ativista da ONG Drivers for Sharks, e consistiu em regar, marcar e roçar em torno das mudas de plantas nativas introduzidas na área, visando auxiliar no seu crescimento e desenvolvimento. Além do trabalho feito nas mudas, uma trilha e uma escada foram criadas através do uso de Pallets doados pelos Escoteiros do Córrego Laranja Doce e bambus advindos da área.